terça-feira, 25 de junho de 2013

TRABALHO DE SOCIOLOGIA PARA O 1º ANO -D

TRABALHO DE SOCIOLOGIA 1º ANO 2º BIMESTRE

Nos últimos dias, o Brasil vem vivenciando uma série de manifestações populares com vários objetivos. Todos nós somos interrogados a cada instante sobre esses assuntos, na escola, em casa na igreja em nosso dia-a-dia.
E quando paramos para pensar, levantamos a seguinte pergunta:
E eu o que tenho feito para o futuro do meu país?

“ O Brasil sim está preparado para sediar a copa do mundo, temos condições de fazer belíssimos estádios de primeiro mundo. Mas também temos condições de ter excelentes hospitais, escolas e uma sociedade mas igualitárias”.
Elano jogador de futebol

Para melhor responder nossas perguntas e questões, elaborem o trabalho de nossa disciplina de acordo com os temas abaixo:

Pesquisar:  TEMAS:
1.     Como o fato de pertencer a um grupo ético, social ou cultural influência na conduta de um indivíduo.
2.     A socialização através da Internet
3.     Movimentos Sociais

4.     A Influência da música na formação de uma sociedade.

5.     As classes sociais e as desigualdades


TRABALHO:
Escolher um dos temas e fazer uma pesquisa observando os seguintes critérios:
  1. a)     Origem
  2. b)    Maiores defensores e acusadores
  3. c)     Os benefícios para a Sociedade e os malefícios
  4. d)    E conclusão sobre o tema


O trabalho deverá ser digitado e seguindo as seguintes normas:
  1. 1.     Capa – Contendo o nome da instituição de Ensino, disciplina, o tema, e data
  2. 2.     Contra capa – Identificação do aluno ( turma, nome completo, nome do professor e data)
  3. 3.     Bibliografia
  4. 4.     Conclusão
  5. 5.     E quando necessárias notas de rodapé
  6. 6.     Numero de paginas (canto superior direito)
  7. 7.     Fonte Times New Toman 12
  8. 8.     Espaçamento 1,5
  9. 9.     Margem: Superior e Inferior 2,5 – Esquerda e Direita 3
  10. 10.                       Folha  A4, grampeada.
  11. 11.                       Valor do trabalho 5 pontos
  12. 12.                       Sumário ( se o trabalho tiver mais de 6 folhas)
  13. 13.                       Data limite de entrega até o dia 03.07


Obs. A cada dia de atraso na entrega do trabalho perderá 0,5 pontos na media final do trabalho.
Quaisquer dúvidas estou a disposição dos alunos pelo email: historiadj@gmail.com ou na escola.

Att Prof. Junior

quinta-feira, 13 de junho de 2013

1 ano Filosofia, Vídeo, texto para ajudar na prova

assista o filme Quanto Vale ou é por Quilo.
http://www.youtube.com/watch?v=fZhaZdCqrHg



RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO
Filme brasileiro do gênero drama do ano de 2005, dirigido por Sérgio Bianchi.
Produzido em duas cenas, fazendo um paralelo entre a sociedade do período colonial (de exploração da escravatura) e a situação de miséira contemporânea.Casos do período escravocrata retirados do Arquivo Nacional (RJ).

No início do filme, numa cena noturna, um escravo é preso e levado.Uma escrava fugitiva, grávida, do século XVIII, é capturada por um caitão-do-mato e após entregá-la ao seu dono, ela aborta o filho que espera. Sua dona segue protestando, mas sem êxito.
Uma situação que se repete na atualidade, onde a diferença está apenas nas personagens.Muitas pessoas ainda vivem aprisionadas: Pelas drogas; amor excessivo ao dinheiro; empréstimos bancários, etc.
No período colonial os negros eram explorados e discriminados, mas na atualidade a discriminação racial ainda não acabou, continua em muitos casos, sem punição. E não só isto, mas ainda existe muito desrespeito, violência, corrupção e lavagem de dinheiro.
No filme, as personagens representam as classes sociais de origem. Assim, o “fazer o bem” tem significado diferente para as senhoras que ajudam nas ONGs e para o bandido que seqüestra um empresário, fazendo justiça social com as próprias mãos.
O filme mostra na atualidade o nosso passado escravista, e percebemos que não dá pra olhar o presente sem levar em conta o passado, as desigualdades econômicas, sociais e de direitos no país.Desenvolve um tema de abuso econômico da miséria e faz da denúncia seu negócio. Na atualidade do filme, mostra uma ONG que implanta um projeto de informática na Periferia de uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, corre risco, agora será eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

Critica ONGs que administram mal os recursos recebidos e usam da miséria para conseguirem verbas, embora o diretor em uma entrevista comente que o filme não é sobre ONG, e diz que está falando sobre as negociações em cima dos excluídos e enfoca a cultura brasileira de adoção de criança pobre.


Quanto vale ou é por quilo?” mostra como a sociedade brasileira, caracterizada pela transferência de responsabilidade do interesse público para o privado, torna mercadoria aquele que ajuda. A postura positiva para a obtenção de retorno. Em última análise, mostra a hipocrisia. A batalha entre minorias e maioria, sendo que os primeiros são domesticados por aqueles que são bons, por meio da filantropia.

Nas cenas uma espécie de marketing, digamos, social é astuciado por uma suposta solidariedade com intenção de tirar proveito.

O filme não ameniza os contrastes das classes sociais; as interliga em torno dos problemas sociais, formando núcleos que mantém o status quo de doar e receber. Marketing social, apoio do cliente-cidadão que, sem questionar, confia nos projetos sociais promovidos pelas empresas e uma possível teia de corrupção, são as respostas lucrativas que uma empresa do Terceiro Setor pode receber.

Bianchi termina o filme com dois finais possíveis, dando a entender que mesmo que não sejam apenas aquelas as opções, é o espectador que dará novos desfechos para a nossa História.
"O filme é pura promoção do conflito". Pois é, ficou tudo tão evidente que para alguns é preferível imaginar que o conflito ainda não está posto no cotidiano brasileiro.

2. Video o Meu Pais 



1 Ano SOCIOLOGIA AS TRÊS MATRIZES NA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO - 1 ANO SOCIOLOGIA -

http://www.brasilescola.com/upload/e/Formacao%20do%20Povo%20Brasileiro%20-%20BRASIL%20ESCOLA.jpg
A diversidade é um elemento central para se entender a formação do povo brasileiro.

Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e experiências históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. Marcados pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais.

A primeira marcante mistura aconteceu no momento em que as populações indígenas da região entraram em contato com os colonizadores do Velho Mundo. Em meio ao interesse de exploração e o afastamento dos padrões morais europeus, os portugueses engravidaram várias índias que deram à luz nossa primeira geração de mestiços. Fora da dicotomia imposta entre os “selvagens” (índios) e os “civilizados” (europeus), os mestiços formam um primeiro momento do nosso variado leque de misturas.

Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal.

Isso não quer dizer que eles viviam uma mesma realidade na condição de escravos. Muitos deles, não suportando o trauma da diáspora, recorriam ao suicídio, à violência e aos quilombos para se livrar da exploração e elaborar uma cultura à parte da ordem colonial. Outros conseguiam meios de comprar a sua própria liberdade ou, mesmo sendo vistos como escravos, conquistavam funções e redes de relacionamento que lhes concediam uma vida com maiores possibilidades.

Não se limitando na esfera de contato entre o português e o nativo, essa mistura de povos também abriu novas veredas com a exploração sexual dos senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de suas “mercadorias fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía no ambiente colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de reconhecimento dessa nova gente passou a limitar na cor da pele e na renda a distinção dos grupos sociais.

Ainda assim, isso não impedia que o caleidoscópio de gentes estabelecesse uma ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira restritiva das generalizações.

Enquanto tantas sínteses aconteciam sem alcançar um lugar comum, o modelo agroexportador foi mui vagarosamente perdendo espaço para os anseios da modernização capitalista. A força rude e encarecida do trabalho escravo acabou abrindo espaço para a entrada de outros povos do Velho Mundo. Muitos deles, não suportando os abalos causados pelas teorias revolucionárias, o avanço do capitalismo e o fim das monarquias, buscaram uma nova oportunidade nessa já indefinida terra brasilis.

Italianos, alemães, poloneses, japoneses, eslavos e tantos mais não só contribuíram para a exploração de novas terras, como cumpriram as primeiras jornadas de trabalho em ambiente fabril. Assim, chegamos às primeiras décadas do século XX, quando nossos intelectuais modernistas pensaram com mais intensidade essa enorme tralha de culturas que forma a cultura de um só lugar. E assim, apesar das diferenças, frestas, preconceitos e jeitinhos, ainda reconhecemos o tal “brasileiro”.



Por Rainer Sousa Graduado em História Equipe Brasil Escola

Atividade 1 – Conhecendo as matrizes formadoras do povo brasileiro

Para iniciar a discussão sobre a aula e com o objetivo de despertar o interesse da turma sobre o tema proposto o professor irá primeiramente através de um projetor de imagens e caixa de som, passar uma música para a turma que resgata as origens formadoras do povo brasileiro.

Música: Samba Enredo 2009 - A Mangueira Traz Os Brasis do Brasil Mostrando a Formação do Povo Brasileiro
G.R.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)
Composição: Lequinho, Jr.Fionda, Gílson Bernini e Gusttavo.

“Deus me fez assim filho desse chão
Sou povo, sou raça... miscigenação
Mangueira viaja nos brasis dessa nação
O branco aqui chegou
No paraíso se encantou
Ao ver tanta beleza no lugar
Quanta riqueza pra explorar
Índio valente guerreiro
Não se deixou escravizar, lutou...
E um laço de união surgiu
O negro mesmo entregue a própria sorte
Trabalhou com braço forte
Na construção do meu Brasil
É sangue, é suor, religião
Mistura de raças num só coração
Um elo de amor à minha bandeira
Canta a Estação Primeira
Cada lágrima que já rolou
Fertilizou a esperança
Da nossa gente, valeu a pena
De Norte a Sul desse país
Tantos brasis, sagrado celeiro
Crioulo, caboclo, retrato mestiço,
De fato, sou brasileiro!
Sertanejo, caipira, matuto... sonhador
Abraço o meu irmão
Pra reviver a nossa história
Deixar guardado na memória... o seu valor
Sou a cara do povo... Mangueira
Eterna paixão
A voz do samba é verde e rosa
E nem cabe explicação”.

Música disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ClN3B5A5qZk. Acessado em: 16/05/2011.

Após terem ouvido a música, com o objetivo de fazer uma reflexão da música com o tema proposto, o professor irá levantar um debate em sala a partir das seguintes questões:

§  O que a turma entende por matrizes formadoras do povo brasileiro?
§  Para a turma o que é miscigenação?
§  Quais são as matrizes formadoras que a música traz?
§  Quais reflexões a partir da música podem ser levantadas sobre a formação do povo brasileiro?

Neste momento, cabe ao professor fazer os questionamentos para instigar a turma a falar sobre as reflexões que fizeram sobre a música, incentivando todos os alunos a participarem do debate.
Sendo o professor o mediador das discussões ele deverá fazer o fechamento das ideias levantadas pelos alunos a partir da música e reflexões sobre o tema proposto.

Atividade 2 – A Formação do povo brasileiro

Para dar continuidade ao tema, o professor irá solicitar à turma que se divida em grupos de cinco alunos.
A proposta da atividade é que o grupo realize um trabalho tentando responder as seguintes questões:

§  Quais são os povos que deram origem ao povo brasileiro?
§  Qual a influência etnico e cultural desses povos para o Brasil? Citando os índios, os brancos imigrantes e os negros trazidos da África.  

§  Como podemos caracterizar o povo brasileiro? Tentando retratar a mistura de raças.