Nos últimos dias, o Brasil vem vivenciando uma série de manifestações
populares com vários objetivos. Todos nós somos interrogados a cada instante
sobre esses assuntos, na escola, em casa na igreja em nosso dia-a-dia.
E quando paramos para pensar, levantamos a seguinte pergunta:
E eu o que tenho feito para o futuro do meu país?
“ O Brasil sim está
preparado para sediar a copa do mundo, temos condições de fazer belíssimos estádios
de primeiro mundo. Mas também temos condições de ter excelentes hospitais,
escolas e uma sociedade mas igualitárias”.
Elano jogador de
futebol
Para melhor responder nossas perguntas e questões, elaborem o
trabalho de nossa disciplina de acordo com os temas abaixo:
Pesquisar:
TEMAS:
1.Como o fato de pertencer a um grupo ético, social ou cultural
influência na conduta de um indivíduo.
2.A socialização através da Internet
3.Movimentos
Sociais
4.A Influência da música na
formação de uma sociedade.
5.As classes sociais e as
desigualdades
TRABALHO:
Escolher um dos temas e fazer uma
pesquisa observando os seguintes critérios:
a)Origem
b)Maiores
defensores e acusadores
c)Os
benefícios para a Sociedade e os malefícios
d)E
conclusão sobre o tema
O trabalho deverá ser digitado e
seguindo as seguintes normas:
1.Capa
– Contendo o nome da instituição de Ensino, disciplina, o tema, e data
2.Contra
capa – Identificação do aluno ( turma, nome completo, nome do professor e data)
3.Bibliografia
4.Conclusão
5.E
quando necessárias notas de rodapé
6.Numero
de paginas (canto superior direito)
7.Fonte
Times New Toman 12
8.Espaçamento
1,5
9.Margem:
Superior e Inferior 2,5 – Esquerda e Direita 3
10.Folha A4, grampeada.
11.Valor
do trabalho 5 pontos
12.Sumário
( se o trabalho tiver mais de 6 folhas)
13.Data
limite de entrega até o dia 03.07
Obs.
A cada dia de atraso na entrega do trabalho perderá 0,5 pontos na media final
do trabalho.
Quaisquer
dúvidas estou a disposição dos alunos pelo email: historiadj@gmail.com ou na escola.
Filme brasileiro do gênero drama do ano de 2005, dirigido por Sérgio
Bianchi.
Produzido em duas cenas, fazendo um paralelo entre a sociedade do período
colonial (de exploração da escravatura) e a situação de miséira
contemporânea.Casos do período escravocrata retirados do Arquivo Nacional (RJ).
No início do filme, numa cena noturna, um escravo é preso e levado.Uma escrava
fugitiva, grávida, do século XVIII, é capturada por um caitão-do-mato e após
entregá-la ao seu dono, ela aborta o filho que espera. Sua dona segue
protestando, mas sem êxito.
Uma situação que se repete na atualidade, onde a diferença está apenas nas
personagens.Muitas pessoas ainda vivem aprisionadas: Pelas drogas; amor
excessivo ao dinheiro;
empréstimos bancários, etc.
No período colonial os negros eram explorados e discriminados, mas na
atualidade a discriminação racial ainda não acabou, continua em muitos casos,
sem punição. E não só isto, mas ainda existe muito desrespeito, violência, corrupção
e lavagem de dinheiro.
No filme, as personagens representam as classes sociais de origem. Assim, o
“fazer o bem” tem significado diferente para as senhoras que ajudam nas ONGs e
para o bandido que seqüestra um empresário, fazendo justiça social com as
próprias mãos.
O filme mostra na atualidade o nosso passado escravista, e percebemos que não
dá pra olhar o presente sem levar em conta o passado, as desigualdades
econômicas, sociais e de direitos no país.Desenvolve um tema de abuso econômico
da miséria e faz da denúncia seu negócio.
Na atualidade do filme, mostra uma ONG que implanta um projeto de informática
na Periferia de uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto,
descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto,
corre risco, agora será eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa
está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para
sobreviver.
Critica ONGs que administram mal os recursos recebidos e usam da miséria para
conseguirem verbas, embora o diretor em uma entrevista comente que o filme não
é sobre ONG, e diz que está falando sobre as negociações em cima dos excluídos
e enfoca a cultura brasileira de adoção de criança pobre.
Quanto vale ou é por quilo?” mostra como a sociedade brasileira, caracterizada
pela transferência de responsabilidade do interesse público para o privado,
torna mercadoria aquele que ajuda. A postura positiva para a obtenção de
retorno. Em última análise, mostra a hipocrisia. A batalha entre minorias e
maioria, sendo que os primeiros são domesticados por aqueles que são bons, por
meio da filantropia.
Nas cenas uma espécie de marketing, digamos, social é astuciado por uma suposta
solidariedade com intenção de tirar proveito.
O filme não ameniza os contrastes das classes sociais; as interliga em torno
dos problemas sociais, formando núcleos que mantém o status quo de doar e
receber. Marketing social, apoio do cliente-cidadão que, sem questionar, confia
nos projetos sociais promovidos pelas empresas e uma possível teia de
corrupção, são as respostas lucrativas que uma empresa do Terceiro Setor pode
receber.
Bianchi termina o filme com dois finais possíveis, dando a entender que mesmo
que não sejam apenas aquelas as opções, é o espectador que dará novos desfechos
para a nossa História.
"O filme é pura promoção do conflito". Pois é, ficou tudo tão
evidente que para alguns é preferível imaginar que o conflito ainda não está
posto no cotidiano brasileiro.
A diversidade é um elemento central para se entender a formação do povo
brasileiro.
Uma
só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e
experiências históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. Marcados
pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com
traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de
“brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais.
A primeira marcante mistura aconteceu no momento em que as populações indígenas
da região entraram em contato com os colonizadores do Velho Mundo. Em meio ao
interesse de exploração e o afastamento dos padrões morais europeus, os
portugueses engravidaram várias índias que deram à luz nossa primeira geração
de mestiços. Fora da dicotomia imposta entre os “selvagens” (índios) e os
“civilizados” (europeus), os mestiços formam um primeiro momento do nosso
variado leque de misturas.
Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira,
uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na
condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências
culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes,
os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras
daquilo que restava de sua terra natal.
Isso não quer dizer que eles viviam uma mesma realidade na condição de
escravos. Muitos deles, não suportando o trauma da diáspora, recorriam ao
suicídio, à violência e aos quilombos para se livrar da exploração e elaborar
uma cultura à parte da ordem colonial. Outros conseguiam meios de comprar a sua
própria liberdade ou, mesmo sendo vistos como escravos, conquistavam funções e
redes de relacionamento que lhes concediam uma vida com maiores possibilidades.
Não se limitando na esfera de contato entre o português e o nativo, essa
mistura de povos também abriu novas veredas com a exploração sexual dos
senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de suas “mercadorias
fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía no ambiente
colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de reconhecimento
dessa nova gente passou a limitar na cor da pele e narendaa distinção dos grupos sociais.
Ainda assim, isso não impedia que o caleidoscópio de gentes estabelecesse uma
ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços.
Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os
caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região
de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da
cegueira restritiva das generalizações.
Enquanto tantas sínteses aconteciam sem alcançar um lugar comum, o modelo
agroexportador foi mui vagarosamente perdendo espaço para os anseios da
modernização capitalista. A força rude e encarecida dotrabalhoescravo acabou abrindo espaço para a
entrada de outros povos do Velho Mundo. Muitos deles, não suportando os abalos
causados pelas teorias revolucionárias, o avanço do capitalismo e o fim das
monarquias, buscaram uma nova oportunidade nessa já indefinida terra brasilis.
Italianos, alemães, poloneses, japoneses, eslavos e tantos mais não só
contribuíram para a exploração de novas terras, como cumpriram as primeiras
jornadas de trabalho em ambiente fabril. Assim, chegamos às primeiras décadas
do século XX, quando nossos intelectuais modernistas pensaram com mais
intensidade essa enorme tralha de culturas que forma a cultura de um só lugar.
E assim, apesar das diferenças, frestas, preconceitos e jeitinhos, ainda
reconhecemos o tal “brasileiro”.
Por Rainer Sousa Graduado em História Equipe Brasil Escola
Atividade 1 –
Conhecendo as matrizes formadoras do povo brasileiro
Para iniciar a discussão sobre a aula
e com o objetivo de despertar o interesse da turma sobre o tema proposto o
professor irá primeiramente através de um projetor de imagens e caixa de som,
passar uma música para a turma que resgata as origens formadoras do povo
brasileiro.
Música: Samba Enredo 2009 - A Mangueira
Traz Os Brasis do Brasil Mostrando a Formação do Povo Brasileiro
G.R.S. Estação Primeira de Mangueira
(RJ)
Composição: Lequinho, Jr.Fionda,
Gílson Bernini e Gusttavo.
“Deus me fez assim filho desse chão
Sou povo, sou raça... miscigenação
Mangueira viaja nos brasis dessa nação
O branco aqui chegou
No paraíso se encantou
Ao ver tanta beleza no lugar
Quanta riqueza pra explorar
Índio valente guerreiro
Não se deixou escravizar, lutou...
E um laço de união surgiu
O negro mesmo entregue a própria sorte
Trabalhou com braço forte
Na construção do meu Brasil
É sangue, é suor, religião
Mistura de raças num só coração
Um elo de amor à minha bandeira
Canta a Estação Primeira
Cada lágrima que já rolou
Fertilizou a esperança
Da nossa gente, valeu a pena
De Norte a Sul desse país
Tantos brasis, sagrado celeiro
Crioulo, caboclo, retrato mestiço,
De fato, sou brasileiro!
Sertanejo, caipira, matuto... sonhador
Abraço o meu irmão
Pra reviver a nossa história
Deixar guardado na memória... o seu valor
Sou a cara do povo... Mangueira
Eterna paixão
A voz do samba é verde e rosa
Após terem ouvido a música, com o
objetivo de fazer uma reflexão da música com o tema proposto, o professor irá
levantar um debate em sala a partir das seguintes questões:
§O que a turma entende por matrizes
formadoras do povo brasileiro?
§Para a turma o que é miscigenação?
§Quais são as matrizes formadoras que a
música traz?
§Quais reflexões a partir da música
podem ser levantadas sobre a formação do povo brasileiro?
Neste momento, cabe ao professor
fazer os questionamentos para instigar a turma a falar sobre as reflexões que
fizeram sobre a música, incentivando todos os alunos a participarem do debate.
Sendo o professor o mediador das
discussões ele deverá fazer o fechamento das ideias levantadas pelos alunos a
partir da música e reflexões sobre o tema proposto.
Atividade 2 – A
Formação do povo brasileiro
Para dar continuidade ao tema, o
professor irá solicitar à turma que se divida em grupos de cinco alunos.
A proposta da
atividade é que o grupo realize um trabalho tentando
responder as seguintes questões:
§Quais são os povos que deram origem ao
povo brasileiro?
§Qual a influência etnico e cultural
desses povos para o Brasil? Citando os índios, os brancos imigrantes e os
negros trazidos da África.
§Como podemos caracterizar o povo
brasileiro? Tentando retratar a mistura de raças.